A Rosa do Inverno - Patricia Cabot

Livro: A Rosa do Inverno
Autor (a): Patricia Cabot
Número de Páginas: 416
Editora: Essência
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Sinopse: Acostumado a conseguir qualquer mulher, Lord Edward Rawlings enlouquece com a sensualidade de Pegeen, que estava longe de ser a tia solteirona que ele havia imaginado. Mas Pegeen não está disposta a fazer mais concessões além de mudar-se, pelo bem de seu sobrinho, para a mansão dos Rawlings na Inglaterra. No entanto, ao chegar lá, ela logo percebe o risco que corre. Sempre movida pela razão, Pegeen sente que dessa vez seu coração está tomando as rédeas. Ela pode resistir ao dinheiro e ao status, mas conseguirá resistir a Edward?
A Rosa do Inverno é um romance leve, com boa dose de romantismo, forte aroma de sensualidade e uma pitada de suspense. Fala de paixão arrebatadora e indevida, de destino e escolha. Mas, sobretudo, é uma história que acende o debate sobre a condição feminina, o papel, os desejos, os temores da mulher. Ao confrontar o instinto de se entregar a um homem e a decisão de manter a independência, a Patricia Cabot faz do livro um espelho dos dilemas femininos. 

RESENHA por Luciana Corrêa da Silva.

Olá, como vão?

Hoje descrevo para vocês um livro pertencente ao meu gênero literário preferido. É claro que vocês já devem ter percebido que eu gosto de quase tudo o que leio, sou eclética e adoro fazer novas descobertas. Mas os romances históricos detêm o meu carinho especial, pois foi com muitos deles que iniciei minhas leituras noturnas, quando surrupiava os livros da cabeceira da minha mãe e lia escondido.

Pois bem, vou deixar as confidências para outra hora, porque o livro de hoje é nada mais, nada menos que A Rosa de Inverno, da diva Patrícia Cabot (Meg Cabot), publicação belíssima da Editora Essência. A autora dessa linda história de amor dispensa apresentações e demais comentários, pois já é conhecida amplamente pelo público leitor e, através desse pseudônimo, nos presenteia com romances belíssimos e ousados.

Este livro fala de Pegeen McDougal e Lord Edward Rawlings. Ela é uma jovem que há muito tempo acostumou-se com os problemas da vida. Teve que criar o sobrinho desde muito pequeno, quando este ficou órfão e agora, depois da perda do pai, que era o vigário do local, eles vivem à beira da miséria, na Escócia. Pegeen e o menino dependem da caridade dos outros, mas jamais esquecem de dividir o pouco que têm com aqueles que têm ainda menos que eles.

Já Lord Edward é um “bon vivant”, cheio de posses e bens, arrasador de corações de belas mulheres. Tudo o que ele mais quer é se ver livre de ter que assumir o título de Duque, o que lhe encheria de responsabilidades, que acarretariam muitas obrigações. E, por isso, ele não medirá esforços enquanto não encontrar o sobrinho sem paradeiro.

Edward, ao saber que o menino vive na Escócia, manda seu administrador a fim de que traga o menino Jeremy, que tem dez anos, para que assuma seu título e assim aprenda o que é necessário para que administre os bens da família Rawlings. Acontece que o pobre homem volta sem sucesso e ainda cheio de adversidades para relatar. Ele encontrou em um pobre e digno casebre, um menino criado por uma tia cheia de ideias liberais demais para a sua época. Uma mulher cheia de opinião, que não quer que o sobrinho se crie em meio aos mimos e a riqueza.

Uma liberal! Deus o livre das mulheres com excesso de instrução! O que tinha aquele vigário na cabeça ao deixar a filha ler jornais? Ela não deveria nem saber a diferença entre liberais e conservadores. Não era de surpreender que fosse uma solteirona e estivesse condenada a continuar assim, se o que ela havia despejado nos ouvidos de Herbert era um exemplo de sua técnica de conversação.

As ideias que a tia Pegeen tem, é de que as pessoas têm de usar o dinheiro e a posição que têm para ajudar os outros e o menino não aceita ir sem ela. O impasse está formado, e Lord Edward terá que ir ele próprio até lá ver se consegue amolecer o coração da tia velha e solteirona. Só que ao chegar lá, ele depara-se com uma linda mulher, jovem e sensual, que tem os olhos verdes mais lindos que ele já viu, mas também o caráter mais forte e a língua mais afiada também. Ela não chega nem perto da solteirona que ele esperava encontrar, mas também não está nem um pouco disposta a ceder sob nenhum aspecto. Como será o desfecho desse impasse? Quais são os reais motivos que levam Pegeen a ser tão irredutível? Há algo que ela esconda? Ela é uma mulher acostumada a resistir às piores intempéries, mas conseguirá resistir a esse forte e libertino cavalheiro?

Posso dizer com toda a certeza que é uma leitura muito agradável. Já nos primeiros capítulos, temos trechos muito engraçados e a narrativa segue assim, solta e leve, que nos faz correr com a leitura das 414 páginas de uma narrativa forte, sensual e cheia de aprendizado. Sim, se você gosta de saber sobre os costumes da Inglaterra dos meados de 1860, esse livro é um ótimo motivo.

A autora alia momentos de pura emoção, com ação e também faz com que ganhemos uma intimidade muito grande com os personagens envolventes e divertidos. Há vilões cativantes e mocinhos que levam muitas páginas até termos certeza de que são realmente do bem.

Fiquei muito feliz e satisfeita, fazia tempo que queria encaixar a leitura desse livro tão recomendado em meio aos lançamentos das editoras. Indico com muita alegria esse romance histórico tão bem ambientado e narrado.

Pegou-a pelo braço um pouco acima do cotovelo e a forçou a olhá-lo, maravilhado, como sempre acontecia, com o fato de que um corpo tão leve pudesse ter tanta força de caráter.

Leiam, divirtam-se!

Até a próxima!

Outras capas:

  

 Postagem válida para o Top Comentarista maio.


8 comentários

  1. Amo romances históricos e gosto muito da escrita da diva Patrícia Cabot (Meg Cabot), claro que já fique doida pra ler esse livro e essa resenha me deixou ainda ansiosa em conferi essa história.

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    1. Oi Milena, esse livro é, sem dúvida nenhuma, um dos preferidos da minha vida... É lindo! Beijo e obrigada por comentar ;)

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  2. Luciana, eu ainda não li nada com o nome da Patricia Cabot, mas só pelo fato de ser um romance histórico já me ganhou.
    Adoro esse cenário clichê e fiquei curiosa para saber mais sobre o envolvimento da tia e do lord.

    Lisossomos

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    1. Oi Déborah, se você gosta de romances históricos esse é imperdível!!! Leia e depois me conte o que achou, ok? Beijo e obrigada pelo comentário ;)

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  3. sempre gostei de livros de época sao os meu favoritos, leio sempre que posso, adorei a resenha e fiquei bem curiosa pra ler o livro. a capa é linda, adorei o vestido vermelho, apesar de s´p ver visivel um pedacinho.

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    1. Oi Emanoelle, esse livro é tudo de bom!!!! Vc vai adorar, tenho certeza. Beijo e obrigada por comentar ;)

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  4. Lu!
    Amo os romances históricos, trazem sempre vestimentas, hábitos, alimentação e social bem diferente dos nosso . E os ambientados no século XIX ainda mais, me parece que foi um século bem controverso e cheio de mudanças, como é o caso aqui e na Inglaterra arcaica, ainda melhor.
    Gostaria de ler esse livro.
    “Os homens não desejam aquilo que fazem, mas os objetivos que os levam a fazer aquilo que fazem.”(Platão)
    Cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/

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    1. Oi Rudy, sempre fico feliz com seus comentários, eles me deixam entusiasmada e realizada com meu trabalho. Sei que vc gosta dos históricos, que os aproveita na totalidade, assim como eu. Obrigada e beijo pra vc.

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