O Espadachim - Katharine Ashe

Livro: O Espadachim (The Rogue)
Autor (a): Katharine Ashe
Número de Páginas: 352
Editora: TopSeller/Portugal
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Sinopse: Saint Sterling é o melhor espadachim da Grã-Bretanha, amplamente respeitado pela alta sociedade. Contudo, esse respeito não foi suficiente para que pudesse ficar com a única mulher por quem se deixou enfeitiçar: Lady Constance Read. Seis anos depois do primeiro encontro fogoso, Saint e Constance voltam a cruzar-se, e não pelas melhores razões. Assustado com a morte e o desaparecimento de várias jovens em Edimburgo, o duque de Read, o influente pai de Constance, requisita os serviços de Saint: ele terá de ensinar Constance a defender-se. Mas existe uma ameaça: se recusar a missão, o duque tudo fará para que a reputação do espadachim fique manchada.
Sem alternativa, Saint aceita, e descobre que ainda deseja Lady Constance... ardentemente. Na intimidade das lições de esgrima, com o calor dos corpos e a sensualidade a fervilhar, os dois voltam a cair nos braços um do outro. Quebrando as suas próprias regras, Saint arrisca-se a perder tudo para proteger a mulher que ama de um assassino que procura a próxima vítima.

RESENHA por Luciana Corrêa da Silva.

Olá, como vão?

Hoje trago uma resenha de livro lançamento aqui em Portugal. O Espadachim (The Rogue) é escrito por Katharine Ashe, autora bestseller do USA Today de romances de época e que já foi finalista do RITA. Ela vive no sudeste dos Estados Unidos, onde dedica-se não só a escrita, mas também ao ensino de História Europeia. Este livro é uma publicação da Editora Top Seller (20|20 editora) e se quiser saber mais sobre a autora, clique www.katharineashe.com.

O livro tem seu começo com uma cena muito íntima e misteriosa entre um casal ardente em um baile proibido. Seis anos passam mas nenhum dos dois esqueceu do beijo quente que trocaram nas sombras e sob o olhar das máscaras e muito menos sabem a identidade um do outro.

Assim, quando Constance reencontra o homem que nunca esqueceu, seu choque é imenso, pois ela está diante do maior espadachim de toda a Grã-Bretanha. Seu nome é Frederick Evan Chevalier de Saint Sterling, um homem lindo, que domina a espada, a bebida e as mulheres com habilidade incrível. Seu nome é pomposo e ele é muito conhecido, mas não tem um centavo e precisa de todas as propostas de trabalho que aparecem. Então, quando o duque de Read, pai de Constance o chama, ele atende o pedido, o que ele não sabe é que seu mais novo aluno é a mulher que há seis anos não sai de sua cabeça.

– Como se chama?
– Não tenho nome. – Pelo menos um nome que pudesse dizer a um desconhecido com olhos de elfo e barba de pirata.
Ele sorriu, e foi uma tão simples revelação de prazer que o coração lhe bateu forte no peito.
– Chamar-lhe-ei Bela – disse ele, e depois franziu o sobrolho. – Mas já ouviu isso antes.
– Nesse caso, calculo que tenha de lhe chamar Monstro – replicou ela.

A cidade de Edimburgo e seus arredores estão assustados. Algumas jovens mulheres têm desaparecido e o duque precisa que Saint ensine sua filha a se defender. O famoso espadachim está encurralado, se ele não aceitar a proposta, sua reputação fica manchada. Saint conhece o poder de sedução de Constance, mas o que ele não sabe é que quanto mais se aproxima dela, mais encantado fica por esta mulher tão maravilhosa.

O mistério é muito presente durante toda a trama. O pano de fundo é uma organização secreta chamada O Clube do Falcão, orquestrada com a ajuda de vários lordes e que conta com os mexericos da sociedade para ter sucesso nas investigações. Constance está em meio a tudo e não se preocupa nem um pouco com o que possa lhe acontecer, mas ela é aplicada e esforçada ao ponto de se tornar a melhor mulher a manejar uma espada.

Assim, em meio às lições de esgrima, a sensualidade volta a aflorar entre eles, o calor do exercício, o cheiro dos corpos suados faz com que Saint e Constance voltem a cair nos braços um do outro. Saint quebrará todas as regras para defender a mulher que ama dos perigos que nem sonham existir.

O livro nos traz uma proposta bem diferente e cheia de sensualidade, o casal é muito atraente e ao mesmo tempo consciente do que querem um do outro. Mas o livro tem alguns pontos negativos, o mistério e a desconfiança não nos permitem mergulhar na paixão e torcer desesperadamente pelo casal. Não sei se foi esta a intenção da autora, mas ela deixa tudo tão nebuloso, que fica difícil acreditar num felizes para sempre e, quando ele enfim parece acontecer, somos ludibriados por personagens maus e enganadores.

Saint é um homem maravilhoso, mas está sempre na corda bamba sem saber o que Constance sente por ele, ou então por achar que não passa de um criado. O clima de mistério que os desaparecimentos e assassinatos nos induzem deixam-nos um pouco distantes do foco da trama, e isso me distanciou um pouco do que eu mais queria estar próxima.

É uma obra interessante, bela, mas poderia ser mais fluida e não tão marcada por personagens que passam o livro todo sem dizer a que vieram. O final é lindo, mas inconclusivo no que diz respeito aos crimes.

(Eu sabia que não devia esperar tanto de um livro com uma capa dessas, hihihi)

Indico para quem adora um belo romance, mergulhado no mistério de crimes e organizações secretas com pitadas sensuais e encontros nada recomendáveis.

– Ah, mas está enganada. A invencibilidade de um homem não se mede pela impermeabilidade da sua pele, mas sim pela impenetrabilidade do seu coração. – Fez uma reverência. – Boa noite.

Beijinho e até a próxima ;)

Devil's Duke:
01. O Espadachim;
02. The Earl;
03. The Duke.

Outras capas:



2 comentários

  1. Então Lu, eu curti a capa, ou melhor o modelo da capa kkkkkkkkk e inicialmente tava curtindo a premissa, que é diferente e tava prometendo ação, assim fiquei triste com esse pontos negativos, a desconfiança é o que acho que iria mais me incomodar. Mas é um livro diferente e gostei de saber mais dele e de ver que há sim muitas histórias diferentes entre os romances de época <3

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  2. Oi Lili, é verdade, não é um mau livro, mas sabe quando tem falhas que não o deixam perfeito como poderia ser? Uma pena... mesmo assim não me arrependo de ter lido, como disse na resenha: a gente não pode esperar demais quando vê uma capa dessas, né? Kkk beijinho e obrigada

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